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Cozinha Japonesa

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Você está aqui: Home / Cursos, Dicas e Técnicas / Entrevista com o Professor de Culinária Japonesa Aldo Paladino – Parte 1

Entrevista com o Professor de Culinária Japonesa Aldo Paladino – Parte 1

Fabrício Yutaka Fujikawa · 29/06/2015 · 23 comentários

Olá,

Tudo bem? Esta é a primeira de uma série de entrevistas que passarei a divulgar. Trarei como convidados pessoas que atuam no ramo da culinária japonesa, que possam contribuir com informações de valor para quem gosta de fazer comida japonesa em casa, como você.

Nosso primeiro convidado é Aldo Paladino Onida, professor de culinária japonesa, especializado em ensinar a fazer sushi como entretenimento, diversão e arte, mas de maneira profissional com as técnicas tradicionais japonesas fundamentais para o aprendizado correto.

Nesta primeira parte da entrevista, o professor Aldo Paladino fala sobre como tudo começou: sua formação em gastronomia francesa e o início de seu interesse pela cozinha japonesa.

Paladino Chef ministra cursos de sushi e sashimi em Florianópolis, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo.

Transcrição da entrevista com Aldo Paladino – Parte 1

Fabrício: Olá, eu sou o Fabrício do Site Cozinha Japonesa e hoje trago para nossa entrevista o Aldo Paladino. Ele é um professor de culinária japonesa que ministra cursos em Florianópolis, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Aldo, bom dia! Mais uma vez, muito obrigado por abrir sua agenda para falar com a comunidade do site Cozinha Japonesa. Tudo bem?

Aldo: Bom dia! Tudo bem, tudo ótimo. É uma honra falar para o site Cozinha Japonesa. Acho que é um dos pioneiros na divulgação deste nosso ofício tão complicado.

F: Verdade… a honra é toda nossa Aldo, imagina! Para você se apresentar, que tal se você falasse um pouquinho para nossa audiência como começou o seu interesse pela culinária japnoesa?

A: Olha, eu tenho uma formação clássica em cozinha francesa. Fiz 2 cursos no SENAC. Em 1984 e depois refiz o curso em 1997. Tive a honra de aprender na fonte com os cozinheiros franceses. Dali, procurei uma especialização, que fui conhecer nos EUA, onde vivi um tempo.

A: Foi quando conheci o sushi. Já ouvia falar, mas não tinha conhecimento. Fui fazer um estágio numa cozinha americana que, na verdade, era um restaurante japonês (ou dito japonês). Aí segui absolutamente apaixonado, porque trabalhei diretamente com o sushiya-san e fiquei encantado com aquela coisa minuciosa, muito bem-feita, muito detalhista, que é feita como que para ele mesmo, sem aquele perfil de “vou fazer para um monte de gente”, de comida para vender. Era como se ele estivesse fazendo para ele, para a família dele, para as pessoas que estão em volta.

A: Aquela técnica, aquele amor, aquilo me contagiou e eu disse “é isso que eu quero fazer”. É este tipo de culinária, de cozinha, que quero praticar. Depois fui estudar, fui aprender a cultura. Porque comida é cultura. Se você vê uma preparação, aquela gastronomia “fala” sobre a cultura do povo.

A: Veja o caso do Japão: uma ilha fechada aos estrangeiros, o que eles poderiam usar? Usavam o que a Terra poderia dar. No caso, do mar vinham os peixes, e naquele espaço de montanhas e pequenos arrozais, o arroz. A soja fermentada, enfim. Dali, eles fizeram uma gastronomia diferenciada, que é uma excelência no mundo, e muito mal compreendida por sinal.

A: Venho há bastante tempo ministrando cursos, e mais recentemente fazendo eventos, tentando aos poucos disseminar a cultura do Nihon Ryoori, a cozinha japonesa mais próxima do original.

 

Veja as outras partes da entrevista:

  • Parte 2 da entrevista com Aldo Paladino: o papel das técnicas tradicionais na culinária japonesa
  • Parte 3 da entrevista com Aldo Paladino: quais são os restaurantes tradicionais japoneses?
  • Parte 4 da entrevista com Aldo Paladino: como gostar de comida japonesa, mesmo odiando peixe cru?
  • Parte 5 da entrevista com Aldo Paladino: a diferença entre a cozinha profissional e a cozinha amadora

Espero que você tenha gostado! Quer ver algum convidado numa próxima entrevista? Sugira nos comentários. 🙂

Abraços,
Fabrício Fujikawa



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Publicado em: Cursos, Dicas e Técnicas

Reader Interactions

Comentários

  1. Aluisio Moraes diz

    29/06/2015 em 12:02

    Bom dia Fabrício, parabéns por essa iniciativa, com a sua experiência e desses profissionais de alto nível da culinária japonesa, cada vez mais nos aprimoramos e mesmo tão somente desenvolvendo pratos para nossa família, nos ajudará muito e certamente “vamos ficar bons nisso” obrigado amigo e sucesso sempre!!!

    Responder
    • Fabrício diz

      11/07/2015 em 09:55

      Caro Aluisio,

      Desculpe-me pela demora na resposta. Seu comentário tinha ido por algum motivo desconhecido para “spam” e eu não tinha percebido.

      O Aldo Paladino é mesmo um professor realmente bastante engajado nessa causa das técnicas tradicionais japonesas. Recentemente, foi anunciado pelo governo japonês que haverá uma “certificação” para os cozinheiros da gastronomia japonesa, similar ao que já existe para as artes marciais.

      Eu acho positivo; é um sinal de amadurecimento do mercado profissional da culinária japonesa.

      Abraços,
      Fabrício

      Responder
  2. Mi diz

    30/06/2015 em 09:56

    Q ótimo. Gostei muito!

    Responder
    • Fabrício diz

      30/06/2015 em 09:57

      Que bom, Mi! Obrigado por acompanhar nossa comunidade!

      Abraços,
      Fabrício

      Responder
  3. Marcelo diz

    10/07/2015 em 21:54

    Olá, gostaria de saber quando o Sr. Aldo Paladino estará ministrando curso aqui em Curitiba?
    E quanto será o investimento?
    Obrigado!!

    Responder
    • Fabrício diz

      10/07/2015 em 22:06

      Boa noite Marcelo,

      Tomara que ainda dê tempo, mas a próxima turma em Curitiba é amanhã, 11/jul. Segundo as informações do site, o investimento é de R$ 350,00 (produtos e apostila inclusos) – R$ 105,00 de inscrição e o restante R$ 245,00 ao fim do curso).

      Para mais informações: Site do Espaço Culinário Paladino Chef e Facebook do Espaço Culinário Paladino Chef.

      Sucesso com a culinária japonesa!

      Abraços,
      Fabrício

      Responder
  4. Rita diz

    15/07/2015 em 06:47

    Muito interessante, manda mais, rsrsrss …
    Abraços!

    Responder
    • Fabrício diz

      15/07/2015 em 06:48

      Oi Rita,

      Que bom que está gostando! Já, já, vou publicar as partes 3 e 4 da entrevista.

      Abraços!
      Fabrício

      Responder
  5. Ana diz

    22/09/2015 em 00:33

    Já fiz uma aula com o Aldo em Copacabana e sinceramente esperava muito mais fiquei decepcionada!

    Responder
    • Fabrício diz

      29/09/2015 em 10:05

      Olá Ana,

      Lamento pelo ocorrido, mas agradeço o feedback e detalhamento posterior (a questão do salmão ainda com a embalagem do supermercado e o sabor do arroz). Encaminhei ao Aldo, que também agradeceu, e o avisarei sobre a publicação deste comentário.

      Abraços,
      Fabrício

      Responder
    • Aldo Paladino diz

      29/09/2015 em 14:53

      Prezado Fabrício, realmente não podemos agradar a todos, mas o meu objetivo não é agradar, mas ensinar. Em primeiro lugar, antes de criticar publicamente, a pessoa deveria dirigir suas criticas ao objeto delas, mas é mais fácil assim pois não dá o direito ao contraditório. Quanto as criticas ao meu trabalho, acho motivadora e fundamental para minha própria evolução e aperfeiçoamento. Quando a pessoa recebe as informações do curso, recebe um conteúdo programático e, portanto, sabe exatamente o que será ensinado. A decepção fica a cargo das expectativas de cada um, mas cabe algumas considerações: Em primeiro lugar, sigo o conceito tradicional, ou seja, não ensino americanizações como “hots”, “cream cheeses” e outras preparações inexistentes no Japão. A aluna em questão reclamou do arroz “que ela não gostou” Isso é uma expectativa pessoal, porque não faço o shari para ninguém gostar, até porque são grandes quantidades e, por determinação da Vigilância Sanitária, não posso usar o hangiri; ensino como se faz e explico como ele deve ser, portanto uma opinião sem qualquer critério fundamentado. Gosto pessoal, portanto, irrelevante; a outra critica foi em relação ao “salmão na embalagem de supermercado”, o que já demonstra completo desconhecimento de normas sanitárias! O salmão, que vem do Chile, é transportado em câmaras frigoríficas em baixíssima temperatura e depois armazenado para seu resfriamento ser adaptado a temperatura de corte para que possa ser porcionado e embalado. Depois de cortado, o peixe é embalado á vàcuo para que o ar seja retirado e ele não ser contaminado! No Rio, por razões de adaptação , eu compro o pescado e mantenho na embalagem e só abro na hora exatamente para que o mesmo tenha pouquíssimas chances de contaminação bacteriana. Tais recomendações são fundamentadas em orientação de nutricionistas. Desde já agradeço pela oportunidade de explicar e nesses anos de profissão, felizmente, o saldo é esmagadoramente positivo.

      Responder
      • Fabrício diz

        29/09/2015 em 18:13

        Olá Aldo, obrigado pelos esclarecimentos. Esses fatos podem ser desconhecidos de muita gente, mesmo. Eu também não sabia dessa questão da proibição do hangiri pela Vigilância Sanitária, nem da questão da melhor preservação do salmão dentro da embalagem.

        Responder
        • Ana Misk diz

          30/09/2015 em 15:50

          Olá Fabrício, realmente não dá para conversar com uma pessoa arrogante assim!

          Responder
    • escola de gastronomia rio de janeiro diz

      21/01/2017 em 12:43

      Ola Ana veja nosso novo trabalho d escola de Gastronomia Rio de Janeiro , novas aulas com conteúdos diferentes de sushi e sashimi.

      Responder
      • Fabrício diz

        02/02/2017 em 08:21

        Muito obrigado pelo comentário!

        Um abraço,
        Fabrício

        Responder
  6. Sandra.Otake diz

    30/04/2016 em 04:04

    Adoro sushi e achei interessantíssimo escutar palavras de um expert. Obrigada por tudo que vc faz.

    Responder
    • Fabrício diz

      30/04/2016 em 07:58

      O professor Aldo Paladino realmente possui muito conhecimento e mantém-se firme à linha tradicional da culinária japonesa. Que bom que gostou, Sandra!

      Um abraço,
      Fabrício

      Responder
  7. sebastiana aparecida furyama diz

    20/01/2017 em 14:37

    OTIMA

    Responder
    • Fabrício diz

      02/02/2017 em 08:19

      Muito obrigado pelo comentário, Sebastiana!

      Um abraço,
      Fabrício

      Responder
  8. Daniela diz

    22/12/2017 em 10:32

    Olá Fabrício!

    Parabéns pela entrevista!

    Estou encantada com o trabalho que vocês fazem aqui no site…muito feliz por fazer parte e ter a oportunidade de aprender um pouco mais da cultura através da gastronomia.

    Grande abraço

    Responder
  9. MURILLO CATTETE FILHO diz

    15/04/2019 em 11:42

    Bom dia Fabrício tomei conhecimento dessa entrevista fazendo uma pesquisa e quero te parabenizar pela entrevista com o prof Aldo Paladido que tiva a honra de fazer um workshop com ele aqui no Rio de Janeiro. Figura da melhor qualidade e proficionalismo irreparável. Parabéns pela entrevista.
    Forte abç.

    Responder

Trackbacks

  1. Entrevista com o Professor de Culinária Japonesa Aldo Paladino - Parte 1 – Cozinha Japonesa: comida, culinária e gastronomia japonesa disse:
    14/07/2015 às 02:54

    […] Tudo bem? Esta é a segunda parte da entrevista com o professor Aldo Paladino. […]

    Responder
  2. A diferença entre a Cozinha Profissional e a Cozinha Amadora – Cozinha Japonesa: comida, culinária e gastronomia japonesa disse:
    17/11/2015 às 16:01

    […] Tudo bem? Nesta última parte da entrevista, o professor Aldo Paladino compartilha sua visão sobre as diferenças entre a cozinha profissional e a amadora, fala sobre um recente hábito polêmico que a fotografia digital e as redes sociais ajudaram a criar, e sobre como curtir fazer comida japonesa em casa. (Veja aqui todas as partes da entrevista.) […]

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Fabrício Yutaka Fujikawa

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